FELGA - s. f.: Torrão de terra,
desfeito ou moído. Lus. Rumor,
ruído, cuidado, diligência na
execução de um trabalho; raiz que
fica fora da terra lavrada.
Por extensão: Atrapalhação,
dificuldade.
FELGADO - adj. : Felga + ado - Coberto de felga;
que tem muita felga. Variante: felgado.
FELGAR - Orografia: Serra da Província de
Trás - Montes e Alto Douro, Portugal, no Conselho
de Torre-de-Moncorvo, nas freguesias de Felgar e
Souto-da-Velha, estende-se de SE para NO; cerca de
900 m.
FELGARATO - adj. e subs. masculino. Variante:
Felgarense.
FELGUEIRA - s. f.: Felga + eira - Lus. Espécie
de feto; lugar onde há felgas.
FELGUEIRAS - Geogr. Conselho do Distrito de Porto,
Prov. do Douro, Litoral, Portugal. População
em 1940: 25.505 hab. Sede: Margaride. Fábricas de
tecidos (Fiação e de guarda-sol); pentes,
cerâmica, biscoito e moagem.
Hist. Já existia antes do séc. X.
FELGUEIRENSE - adj. Felgueiras. n. p. + ense. De, ou
relativo a Felgueiras; natural ou habitante de Felgueiras.
FILGUEIRAS, Caetano Alves de Souza, - Biog.:
jurisconsulto, político e escritor brasileiro, nasceu
na Bahia, em 1830; morreu em Paraíba, atual
João Pessoa (), em 1882. Foi presidente da Prov. de
Goiás e deputado na Assembléia Legislativa
da Paraíba; membro do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro, pertenceu ainda a outra
associação literária. Escreveu:
Constantino; Lágrimas de crocodilo e A baronesa de
Caiapó. Comédias: Arremedos de poesia (1872),
Reflexão sobre as primeiras épocas da
história em geral e sobre a Instituição
das capitanias em particular, etc. Traduziu a obra de
Labrulaye: Ao método histórico em
matéria de Jurisprudência e o seu
futuro. (1855).
FILGUEIRAS. Gabriel de Souza, - Biog.: Militar
português, que lutou no Brasil, séc. XVIII.
Com o posto de Coronel, governou a capitania de São
José do Rio Negro, repelindo, em várias
ocasiões incursões espanholas no Alto Amazonas,
bem como rechaçando os castelhanos que se haviam
estabelecido na confluência dos rios Iça e
Negro. Fundou a fortaleza de Tabatinga, na confluência
do Javari e do Amazonas.
FILGUEIRAS. José Pereira, - Biog.: Político
brasileiro; nasceu na Bahia em 1758, morreu em 1824.
Capitão-mor de Crato no Ceará, participou da
revolução de 1817, oito dias depois de
deflagrado o movimento promoveu a
contra-revolução na cidade, restabelecendo em
seus postos as autoridades e prendendo os conspiradores. Em
1822, o governo imperial nomeou-o comandante-chefe das
forças locais; em 1824, porém, aderiu à
Confederação do Equador, proclamado em
Pernambuco; firmou uma circular às Câmaras da
Província, em termos poucos respeitosos e,
retirando-se para a Vila de Aqueiraz, reuniu tropas e marchou
sobre a Capital, depondo o presidente e declarando o
Ceará reunido à Confederação.
Foi vencido na luta e aprisionado, havendo muitas
versões sobre sua morte. Segundo uns, recusou
alimentos, por ter sido algemado pelo comandante-geral da
Vila de São Romão; outros afirmam que morreu
de uma febre endêmica na região.
(Veja maiores
informações)
FILGUEIRAS. Luiz, - Biog.: Regente musical e compositor
português; nasceu em Lisboa () em 21/08/1862; aí
morreu em 11/06/1929. Estudou no Conservatório de
Lisboa. Regeu várias orquestras em seu país e
a ele e ao Empresário Afonso Taveira, se deve a
representação em Portugal de óperas
portuguesas e estrangeiras, cantadas em português e
por artistas nacionais. Compôs as óperas: A
Lei do Coração, A Ceia dos Cardeais, As
partituras de inúmeras peças teatrais,
principalmente revistas; As operetas: Os Pirangas, Pela
Pátria; as músicas das peças
fantásticas. Frei Satanás, Jóias da
Coroa, D.Quixote, Filho do Ar, Tangerinas Mágicas.
As peças sinfônicas: Petite Sérenade e
Ninharia.